terça-feira, 12 de abril de 2011

CONTINUAÇÃO I. (1º Capitulo)


Para minha surpresa minha mãe não me privou de viajar, pelo contrario como eu Haia ido bem na escola ela me disse um grande SIM, aquelas pequenas três letras soaram como musicas em meus ouvidos, no entanto fiquei pensando em como seriam estas três semanas ao lado de Maria, ir pra são Paulo um lugar tão longe de tudo e de todos.
No outro dia me levantei antes mesmo que as galinhas o pai de Maria não queria pegar transito, eu nunca havia acordado tão cedo na vida com um sorriso que saia do queixo e ia ate a orelha se é que me entende. Seguimos viajem direto para casa de meu amor, no carro estava tudo tão estranho, eu estava sentada ao lado dela e não conseguia nem me mover com medo de relar na sua pele e ela pensar que eu estava fazendo algo de errado, não conseguia dizer nada porque meus pensamentos não paravam de segui-la, nossas vozes não saiam, mais meus olhos pareciam apenas procurar pelos dela. Duas horas depois chegamos ao nosso destino por volta das 10 da manha, minha ‘tia’ assim eu chamava a sua mãe foi fazer almoço enquanto isso Maria e Vitoria foram me apresentar ao bairro foi ate uma praça ali perto, e depois a uma cafeteria onde o achocolatado era o melhor que eu já poderia ter experimentado na vida, estava tudo indo a mil e uma maravilhas eu estava menos de duas horas lá e o que eu mais queria era passar a vida ali junto a ela. Quando voltamos para sua casa minha tia estava com uma carinha um pouco triste havia recebido um telefonema dizendo que seu pai não estava muito bem e tinha que ir vê-lo. O que eu não sabia era que seu pai morava um pouco distante dali, pensei que minha viagem tinha ido para o espaço no momento mais não ela disse que iria a noite e voltaria no período da tarde do outro dia. Queria saber se eu e as meninas se importaríamos de ficar.
- Pode ir mãe eu olho estas duas crianças.
Fiquei pensando ‘crianças’ como assim Maria pode me chamar de criança, tudo bem eu era nova ainda tinha meus doze anos, mais isso não me impediria de ter comportamentos adultos. Alias eu era nova mais não burra, eu sabia o porquê estava ali e o que eu queria e não ia me deixar abater por um comentário idiota de Maria.
- É tia pode ir eu ajudo a Ma a cuidar da Vick.
Por volta das seis da tarde ela foi para cidade de seu pai e lá estávamos eu, Vick e Maria as três sozinhas, sem pais, e nem nada que nos impedissem de fazer qualquer coisa, eu estava radiante aquele dia sabia que se não fosse naquele dia talvez nunca mais pudesse acontecer, comemos a noite e fomos fazer uma sessão de cinema na sala, foram um filme atrás do outro, nem nos damos conta e já era de madrugada, Vitoria havia dormido sei lá quando e eu e minha Maria estávamos praticamente sozinhas sem nada e nem ninguém que nos atrapalhasse. Eu estava deitada ao seu lado e quando ela se deu conta de que Vitoria estava definitivamente dormindo ela colocou seu braço sobre minha barriga, eu gelei naquele momento, fiquei nervosa e não sabia como reagir, mais eu tinha de fazer algo antes que o tempo passasse e eu me arrependesse. O filme era um romance e eu logo tratei de perguntar.
- Tu já se apaixonaste assim por alguém?
- Não, e na verdade eu queria muito, mais porque da pergunta?
- Eu já.
Olhei diretamente para ela, seus olhos estavam tão perto do meu, e sua boca parecia me chamar, tive medo naquele momento, fiquei tremula e podia sentir meus nervos a flor da pele, eu  olhei e ela a mim. Umedeci meus lábios e a beijei, um beijo doce e suave, eu havia acabado de dar meu primeiro beijo na vida e não queria parar mais, ela me correspondeu com corpo tão tremulo quanto o meu mais não parou, minhas mãos seguiram de encontro ao seu corpo, a noite estava radiante, e aquela era a melhor sensação que eu poderia pensar em sentir. Todo aquele desejo carnal era mais forte do que eu mesma era mais forte do que nós duas.
Eu a tinha em meus braços, não conseguia ficar um minuto se quer sem tocar em sua boca, aquela era a sensação mais louca que eu poderia sentir. Cerca de uma hora depois que havíamos dado nosso beijo o clima entre nós foi ficando cada vez mais quente, eu confesso que não tinha noção alguma do que deveria fazer mais fui seguindo meus instintos e deixando que nossos corpos falassem por nós duas, eu não era um homem alias se eu fosse seria tudo tão mais fácil, mais eu era uma menina que queria fazer de meu amor minha mulher.


Havia um desejo carnal por trás de todo aquele instinto de menina, este desejo me guiava a cada movimento que eu colocava ali diante daquela noite, eu a tinha em meus braços como uma menina pequena e pura, não conseguia ficar um segundo sequer sem tocá-la, meus pensamentos iam tão devagar que meus movimentos poderiam parar ali que eu não me importaria, cerca de uma hora depois do nosso primeiro beijo eu estava explorando pelo seu corpo pequenino, o clima estava muito quente que se eu me desse ao luxo d parar poderia nunca mais ter aquela oportunidade, meu corpo, desejo gritava pelo suor dela e eu gostava tanto, sim gostava e sentia uma sensação muito prazerosa de liberdade a cada movimento que minhas mãos se colocavam a fazer. Eu tinha noção alguma do que eu estava fazendo e confesso que meu medo era mais grande do que meu desejo. Mais eu a desejava e queria que aquela noite ela me fizesse sua e eu a queria muito para mim, não só de alma mais eu queria muito seu corpo, aquela sensação que eu sentia parecia me levar ao céu e descer ao inferno no mesmo instante.
Tudo aquilo era novo demais para mim, eu havia dado meu primeiro beijo a poucos minutos e já estava explorando pelo seu corpo, com uma sensação de liberdade e igualdade com o mundo. Naquela noite nos não dormimos, ficamos conversando a noite toda sobre o que havíamos feito e por mais que possa parecer loucura riamos estávamos felizes e isso era o bastante. Fiquei cerca de três curtas semanas ao lado do meu amor, e confesso que cada dia que passava ao seu lado me mostrava mais e mais que era com ela que tudo aquilo deveria acontecer, eu era livre em tudo nas minhas palavras, gesto, demonstrações de carinho, eu era livre a entrega de nossos corpos, vinte e um dias em que eu pude ser totalmente e literalmente entregue a um amor de verão, ate que chegou o tão temido dia. O dia em que eu viria embora, e por mais que em meu coração sentia que aquela sensação nunca mais se repetiria por fora eu queria demonstrar que tudo estava bem que eu era dela embora que com tempo ela se esquece disso, eu dei um ultimo beijo em seus lábios o beijo que eu sabia que não mais aconteceria, e ela me disse um ate logo, me fazendo acreditar que seis meses passaria rápido, nosso beijo durou segundos mais foram os segundos de eu ter a certeza de que a esperaria.

(Continua).
D. Ramalho

3 comentários:

  1. *----*
    ESTOU ADORANDO, mua.

    Aguardando continuação
    beeeeeeijos linda.

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  2. Todo dia eu passo pra ver se tem nova postageM.

    Demora não meu anjo rs
    bjjjjjs

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  3. li hoje, estou adorando , não demora muito pra postar hein !

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