quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CONTINUAÇÃO PARTE III.


Eu queria muito fumar aquele dia, não fazia isso isso a muitos anos foi quando chamei Thiago para ir comigo ate um bar ali perto, estávamos descendo e havia um grupo de mais ou menos seis meninas subindo, ele parou para comprimenta-las, e la estava ela uma linda garota com, de olhos claros, sorriso timido, que  a deixava misteriosa naquele instante me senti estranha com as pernas bambas, com uma vontade louca de ficar olhando para ela durante toda minha vida, eu estava hipnotizada com tanta beleza, não conseguia parar de olhar para ela, tratei logo de descobrir seu nome era tão lindo quanto o seu sorriso Katherine.
Naquele dia eu estava disposta a tudo mais não podia eu tinha um namorado e tinha que respeita-lo diante de de minhas vontades. Mais também não perdi tempo fui tirando aos poucos tudo o que Thiago sabia sobre ela,  e no outro dia fui ao encontro de João queria terminar tudo com ele e ir correndo atras deste novo amor que eu poderia sentir, era cerca de seis e trinta da tarde, eu estava chorando muito e ele foi direto me perguntando o que estava acontecendo.
- O que houve Sofie?
- Me perdoe eu se que ontem foi seu aniversario, e que deveríamos ter ficado juntos mais eu sai com uns amigose percebi que não estou feliz, e se me sinto assim  nunca poderei te fazer feliz também, por isso pensei e acho melhor cada um de nós seguirmos nossos caminhos.
Chorei muito, 

CONTINUAÇÃO PARTE II




Foram preciso duas longas semanas para eu me esquecer literalmente daquela sensação estranha que havia vivida, minhas amigas não entendiam, e minha família apenas sabiam me encher de perguntas e quererem me explicar mais sobre os garotos. Deixei que a vida me mostrasse o caminho e que eu poderia sim me apaixonar por um garoto desde que o tempo fosse bondoso o bastante comigo. Passou cerca de sete meses até eu tentar me envolver novamente com um menino. Pois é eu e minhas tentativas de novo.
O nome dele, bom ele se chamava Wilton era o tipo de menino que todas caiam aos pés, sorriso encantador, porte alto, roqueiro o que na época era essencial e o mais importante apaixonado por mim. Fiquei trocando carinho com ele por volta de dois meses ate chegarmos aos finalmente do nosso primeiro beijo, mais o incrível é que eu nunca me sentia pronta para beija-lo minha família o conhecia, meus amigos achavam que nos namorávamos nais não nunca havia tocado os seus lábios a não ser para lhe limpar a boca quando saiamos para comer. Estes rolinho durou por cerca de sete meses, troca de carinhos, apertos de mãos, mais beijo era uma palavra que não havia acontecido e eu não estava com nem um pouco de pressa pra acontecer também. Até que chegou o dia que eu sabia que ele não aguentaria mais, o Will chegou ate mim me dizendo que havia transado com sua ex por que não aguentava mais aquela situação de me querer e eu não estar nem ai pra ele, eu não o juguei pelo contrario lhe dei forças, mais ele bom ele chorava diante de mim dizendo que me amava e queria continuar ao meu lado e esperaria sim pelo meu tempo certo, eu não poderia ser ruim o bastante  e deixa-lo esperar por mim, eu sabia que nunca seria dele e ele precisava saber disso,contei ao Will que meus sentimentos com ele era estranhos que eu o amava também mais não como homem e sim como um irmão que sempre me respeitou, neste dia abrimos o jogo um ao outro e no final bom no final os tornamos o que sempre fomos amigos. Não aguentava mais lutar contra minhas vontades e desejos por mais que eu tentasse tudo o que fazia, tudo que eu desejava me levava sempre para o mesmo lado o das garotas, em como eu era livre em saber que eu poderia toca-las sem medo de ser  feliz, em como  eu era livre e não me prendia a nada que me fizesse ser infeliz. Eu sempre busquei fazer o que a sociedade dizia ser o correto mais pra que se em meu coração o que queria era entregar rosas a uma mulher e não ser controlada por um homem, algumas amigas dizia que eu era estranha por que nunca havia ido pra cama com um homem, outras falavam que se  eu fosse isso não mudaria nada minha opinião. Eu nunca consegui entender em como um homem poderia dar tanto prazer assim a uma mulher, elas sempre diziam as mesmas coisas. 'Ah no começo di um pouco é meio insuportável, mais depois a depois a gente acaba vendo a deus'. Quem sente dor para ver Deus, e como um homem não poderia saber que aquilo era tao doloroso a uma mulher, não daria para sentir uma sensação de liberdade se era sofrimento, não daria para ficar relaxada se ele não passace segurança para mim, então me veio na memoria Maria em como eramos livres em nossas atitudes. Bom nunca fiz sexo em si com homens sempre os transformei em meus instrumentos que os usava quando era preciso para minha família. Eu nunca entendi como quando ouvia minhas amigas, em televisão, revistas, livros, tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO dizer que um homem é essencial na vida de uma mulher, e que uma mulher não poderia nunca viver sem eles, foi quando comecei a achar que tinha algo de errado comigo, que eu poderia ter alguns problemas sexual e que um homem era a ultima coisa que eu queria ter minha vida.
Tentei namorar com um menino por volta de dois anos mais nunca se vendo constantemente, nunca tendo relações que poderia nos levar ao sexo sim dois longos anos sendo infeliz, por tentar fazer minha falia feliz. Até por ironia do destino resolvi em uma sair com uns amigos gays que tinha em uma sexta feira a noite, eles iam sempre reencontrar uns amigos em uma praça na cidade vizinha, uma praça onde tudo era permitido onde as pessoas eram livres a entrega de seus amores, depois de dois anos me senti livre novamente, conheci uma bebida que nunca havia ouvido falar antes sequer, era uma mistura de vodca com suco que se transformava no tão famoso Gamy.

PS; Continua.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

PRIMEIRO NAMORADO

Cheguei à escola por volta das 07h00min da manhã quando por menos me deparo com o garoto mais lindo da escola as meninas concorriam para ver quem o teria, e eu por minha vez estava sempre neutra nas conversas a respeito de meninos. Maria havia marcado demais minha vida e por mais que eu tentasse não conseguia me livrar dela, parecia que mesmo distante ela estava dentro dos meus ossos, carne e espírito. Lembro-me ate hoje quarta-feira por volta das 08h30min da noite, dia frio eu fui ate a igreja tentar encher meu espírito de esperança.
Fui ate ao coral da igreja com uma amigas de escola e lá se encontrava ele Maicon, o garoto que tocava violão no coral, rosto de menino bonzinho, um sorriso que conseguia me atrair de certa forma, mais que ainda faltava algo que eu não conseguia compreender, passaram cerca de três semanas até que um dia tomei coragem e pedi para ‘ficar’ com ele, era o dia ou era tudo ou era nada. Depois do coral fomos até uma lanchonete ali por perto conversa vai conversa vem e puff demos o primeiro beijo, enquanto o beijava me senti estranha tão estranha que sai correndo dali feito um cachorrinho medroso, cheguei em casa as prantos chorando feito uma louca minha mãe sem entender nada foi ate meu quarto ver o que estava se passando.
- Filha o que você tem, porque esta assim?
- Mãe acabei de beijar o menino da igreja
- Mais isso é normal, meninas da sua idade beija meninos.
- Não, não é.. eu não gostei!
Chorei por volta de duas horas enquanto minha mãe ria feito uma palhaça, me senti um ET esta era a palavra que se cabia a mim, a única coisa que não saia da minha cabeça era ‘’Nunca mais quero ver este garoto na minha vida’’.

PS; galera deculpe pela demora e por este capitulo esta tão curto mais vou me dedicar mais aqui a história está cada vez mais alucinante e só seguyindo para saber até onde vai rs. Prometo que logo mais completo este capitulo com muita coisa. Alias história é que não me falta. Um beijo a todos.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

CONTINUAÇÃO II (1º Capitulo)


Quando cheguei em casa fiquei trancada por duas longas horas, pensando em tudo que poderia acontecer dali em diante, pensei que certas coisas que vivi com Maria poderiam se perder com o tempo, e que onde nós ficamos por um tempo poderia ser identificado por  um lugar chamado longe, e que era apenas neste lugar que Maria se encontrava. Eu havia posto em minha cabeça que ela seria a única menina que meus ossos, suor e corpo poderiam tocar, ela seria a única entre tantas outras que eu poderia conhecer no decorrer da minha trajetória de vida que ainda estava apenas começando. Ninguém poderia ocupar seu lugar, o lugar que eu fazia de seu e isso não havia ninguém que poderia mudar.
Mais claro o tempo, ele é quem cura tudo e ate mesmo o meu amor que eu pensava ser pra sempre. Em uma tarde de domingo ouvi sem querer minha irmã dizer a minha mãe que Maria estava namorando com um menino chamado Matheus. Como ela poderia esquecer todas as noites vividas e se entregar a um menino que mal poderia conhecer bom nem eu mesma sabemos mais por algum motivo ela se esqueceu dos nossos momentos das noites que me coloquei a ama-la. Naquele dia contei a uma amiga de escola a minha paixão de verão, disse tudo sem excitação, falei de todos os segundos passados ao lado de uma menina e ela por algum motivo naquele dia me deu um beijo, talvez quisesse saber a sensação de se tornar livre, eu não sabia como reagir mais gostei da nova sensação. Eu e esta amiga tivemos um namorico de colégio por cerca de um ano, mais tenho que dizer que nunca consegui toca-la talvez por medo de perdê-la também ou ate mesmo receio de precipitar as coisas, não queria me apegara ninguém ainda mais a uma menina que estava na mesma sala que eu desta vez se desse tudo errado eu tinha de ter em minha cabeça que ela era apenas minha amiga alias eu poderia esquecê-la ainda por estudarmos na mesma sala e convivermos todos dias juntas, aprendi que no decorrer do tempo o que eu não queria mesmo era esquecer Maria , por isso evitei tudo que poderia nos levar ao sexo.
Passaram-se cerca de dois anos e quando eu estava preste  a completar meus quatorze anos tomei uma decisão muito importante. Não queria mais garotas em minha vida, e muito menos ter um responsabilidade de ter que me apaixonar de novo foi quando coloquei em minha cabeça que tinha que me envolver com garotos alias eles não poderiam ser tão ruim assim.


Primeiro capitulo concluído galera. prontos para o segundo?
Um beijo a todos. D. Ramalho

terça-feira, 12 de abril de 2011

CONTINUAÇÃO I. (1º Capitulo)


Para minha surpresa minha mãe não me privou de viajar, pelo contrario como eu Haia ido bem na escola ela me disse um grande SIM, aquelas pequenas três letras soaram como musicas em meus ouvidos, no entanto fiquei pensando em como seriam estas três semanas ao lado de Maria, ir pra são Paulo um lugar tão longe de tudo e de todos.
No outro dia me levantei antes mesmo que as galinhas o pai de Maria não queria pegar transito, eu nunca havia acordado tão cedo na vida com um sorriso que saia do queixo e ia ate a orelha se é que me entende. Seguimos viajem direto para casa de meu amor, no carro estava tudo tão estranho, eu estava sentada ao lado dela e não conseguia nem me mover com medo de relar na sua pele e ela pensar que eu estava fazendo algo de errado, não conseguia dizer nada porque meus pensamentos não paravam de segui-la, nossas vozes não saiam, mais meus olhos pareciam apenas procurar pelos dela. Duas horas depois chegamos ao nosso destino por volta das 10 da manha, minha ‘tia’ assim eu chamava a sua mãe foi fazer almoço enquanto isso Maria e Vitoria foram me apresentar ao bairro foi ate uma praça ali perto, e depois a uma cafeteria onde o achocolatado era o melhor que eu já poderia ter experimentado na vida, estava tudo indo a mil e uma maravilhas eu estava menos de duas horas lá e o que eu mais queria era passar a vida ali junto a ela. Quando voltamos para sua casa minha tia estava com uma carinha um pouco triste havia recebido um telefonema dizendo que seu pai não estava muito bem e tinha que ir vê-lo. O que eu não sabia era que seu pai morava um pouco distante dali, pensei que minha viagem tinha ido para o espaço no momento mais não ela disse que iria a noite e voltaria no período da tarde do outro dia. Queria saber se eu e as meninas se importaríamos de ficar.
- Pode ir mãe eu olho estas duas crianças.
Fiquei pensando ‘crianças’ como assim Maria pode me chamar de criança, tudo bem eu era nova ainda tinha meus doze anos, mais isso não me impediria de ter comportamentos adultos. Alias eu era nova mais não burra, eu sabia o porquê estava ali e o que eu queria e não ia me deixar abater por um comentário idiota de Maria.
- É tia pode ir eu ajudo a Ma a cuidar da Vick.
Por volta das seis da tarde ela foi para cidade de seu pai e lá estávamos eu, Vick e Maria as três sozinhas, sem pais, e nem nada que nos impedissem de fazer qualquer coisa, eu estava radiante aquele dia sabia que se não fosse naquele dia talvez nunca mais pudesse acontecer, comemos a noite e fomos fazer uma sessão de cinema na sala, foram um filme atrás do outro, nem nos damos conta e já era de madrugada, Vitoria havia dormido sei lá quando e eu e minha Maria estávamos praticamente sozinhas sem nada e nem ninguém que nos atrapalhasse. Eu estava deitada ao seu lado e quando ela se deu conta de que Vitoria estava definitivamente dormindo ela colocou seu braço sobre minha barriga, eu gelei naquele momento, fiquei nervosa e não sabia como reagir, mais eu tinha de fazer algo antes que o tempo passasse e eu me arrependesse. O filme era um romance e eu logo tratei de perguntar.
- Tu já se apaixonaste assim por alguém?
- Não, e na verdade eu queria muito, mais porque da pergunta?
- Eu já.
Olhei diretamente para ela, seus olhos estavam tão perto do meu, e sua boca parecia me chamar, tive medo naquele momento, fiquei tremula e podia sentir meus nervos a flor da pele, eu  olhei e ela a mim. Umedeci meus lábios e a beijei, um beijo doce e suave, eu havia acabado de dar meu primeiro beijo na vida e não queria parar mais, ela me correspondeu com corpo tão tremulo quanto o meu mais não parou, minhas mãos seguiram de encontro ao seu corpo, a noite estava radiante, e aquela era a melhor sensação que eu poderia pensar em sentir. Todo aquele desejo carnal era mais forte do que eu mesma era mais forte do que nós duas.
Eu a tinha em meus braços, não conseguia ficar um minuto se quer sem tocar em sua boca, aquela era a sensação mais louca que eu poderia sentir. Cerca de uma hora depois que havíamos dado nosso beijo o clima entre nós foi ficando cada vez mais quente, eu confesso que não tinha noção alguma do que deveria fazer mais fui seguindo meus instintos e deixando que nossos corpos falassem por nós duas, eu não era um homem alias se eu fosse seria tudo tão mais fácil, mais eu era uma menina que queria fazer de meu amor minha mulher.


Havia um desejo carnal por trás de todo aquele instinto de menina, este desejo me guiava a cada movimento que eu colocava ali diante daquela noite, eu a tinha em meus braços como uma menina pequena e pura, não conseguia ficar um segundo sequer sem tocá-la, meus pensamentos iam tão devagar que meus movimentos poderiam parar ali que eu não me importaria, cerca de uma hora depois do nosso primeiro beijo eu estava explorando pelo seu corpo pequenino, o clima estava muito quente que se eu me desse ao luxo d parar poderia nunca mais ter aquela oportunidade, meu corpo, desejo gritava pelo suor dela e eu gostava tanto, sim gostava e sentia uma sensação muito prazerosa de liberdade a cada movimento que minhas mãos se colocavam a fazer. Eu tinha noção alguma do que eu estava fazendo e confesso que meu medo era mais grande do que meu desejo. Mais eu a desejava e queria que aquela noite ela me fizesse sua e eu a queria muito para mim, não só de alma mais eu queria muito seu corpo, aquela sensação que eu sentia parecia me levar ao céu e descer ao inferno no mesmo instante.
Tudo aquilo era novo demais para mim, eu havia dado meu primeiro beijo a poucos minutos e já estava explorando pelo seu corpo, com uma sensação de liberdade e igualdade com o mundo. Naquela noite nos não dormimos, ficamos conversando a noite toda sobre o que havíamos feito e por mais que possa parecer loucura riamos estávamos felizes e isso era o bastante. Fiquei cerca de três curtas semanas ao lado do meu amor, e confesso que cada dia que passava ao seu lado me mostrava mais e mais que era com ela que tudo aquilo deveria acontecer, eu era livre em tudo nas minhas palavras, gesto, demonstrações de carinho, eu era livre a entrega de nossos corpos, vinte e um dias em que eu pude ser totalmente e literalmente entregue a um amor de verão, ate que chegou o tão temido dia. O dia em que eu viria embora, e por mais que em meu coração sentia que aquela sensação nunca mais se repetiria por fora eu queria demonstrar que tudo estava bem que eu era dela embora que com tempo ela se esquece disso, eu dei um ultimo beijo em seus lábios o beijo que eu sabia que não mais aconteceria, e ela me disse um ate logo, me fazendo acreditar que seis meses passaria rápido, nosso beijo durou segundos mais foram os segundos de eu ter a certeza de que a esperaria.

(Continua).
D. Ramalho

quarta-feira, 6 de abril de 2011

ERA UMA VEZ.



É tão complicado querer escrever uma historia e não saber por onde começar, então como dizem por ai que tal começarmos pelo começo! Eu sempre busquei tentar enxergar o mundo de formas diferentes, enxergarem certas coisas que nos olhos dos outros não poderiam nunca existir.
Enfim hoje estou aqui para contar a descoberta de uma garota que esteve disposta a lutar por um amor, onde no qual a sociedade julgava este amor proibido. Esta historia não contem fatos de amor como Romeu e Julieta, que terminaram mortos por amarem um ao outro de uma forma prazerosa e nunca poderem estar juntos, pelo fato da família da moça achar que ele nunca seria bom o bastante para ela ou ate mesmo algo parecido. Mas sim uma linda e fantástica historia de um amor proibido, de um amor de duas garotas, onde na qual uma dela abandona seus desejos e planos mais secretos para viver este amor, para seguir seu coração e ir em busca de teu tão sonhado ‘Felizes para sempre’. Que tal começarmos a historia agora?

Era uma vez uma menina chamada Sofia. Um momento, ‘Era uma vez’ é a forma de contar historias a crianças, e esta historia é mais voltada a adolescentes e adultos. Mais que seja vamos voltar ao inicio.
Era uma vez uma menina chamada Sofia.
Como toda menina sonhadora, ela tinha nascido linda e pura, tinha um sonho de um dia se casar, ter filhos e claro como toda jovem queria encontrar seu príncipe encantado, o homem que um dia chamaria de amor de sua vida. Morava em uma casa no interior de São Paulo, com sua mãe, na pequena cidade onde vivia, havia poucos lugares para se conhecer. Sonhava que em uma tarde qualquer, apareceria um príncipe encantado que conquistaria seu coração e a levaria embora daquela pequena cidade do interior, ele não precisava chegar em um cavalo branco, somente leva-la embora daquele lugar seria bom o bastante.
Acabo de tomar uma decisão vou contar esta historia de uma maneira que pareça estar acontecendo com você ok!
Enquanto meu príncipe não aparecia, me apaixonei pela primeira vez aos meus doze anos, enquanto estava passando férias escolares na casa de uma de minhas irmãs. O nome da minha paixão era Maria, tinha cabelo castanho claro, olhos claros, era quase da minha altura, era uma linda garota que quando olhava para mim parecia flutuar. Sim uma garota. Que ainda por cima era sobrinha do marido de minha irmã, não tínhamos nenhum grau de parentesco, mais éramos muito grudadas como unha e carne. Confesso que no começo de tudo eu não queria acreditar que poderia sentir desejos por uma mulher, achei que fosse coisa de criança, alias eu tinha meus sonhos, meu desejo de me casar e ter filhos, de um dia encontrar meu príncipe encantado e não uma garota encantada.
Mas então me vêem o inesperado.
Em uma tarde de sexta-feira Maria veio em minha direção, como quem não quer nada, fiquei tão tremula que não tive reação nenhuma sobre nada, minhas mãos suavam frios assim como meu corpo todo, minhas pernas pareciam que não sustentaria meu corpo, ate que ela me olhou de uma maneira calma, tão calma quanto aquela tarde.
- O que você tem Sofia, esta tudo bem?
Eu claro não respondi nada, fiquei quieta como uma estatua e tratei de disfarçar meus olhares a ela, naquele instante não passava nada sobre minha cabeça alem de me imaginar beijando sua boca tão pequena, tocar aquele corpo que é tão leve. Mas meu consciente dizia: ‘Dois dias ela vai embora, e tudo isso acaba’. Mais uma noite se passou, e mais um dia chegou mais rápido do que eu poderia imaginar mal me deitei para dormir já tinha que me levantar, e lá estava Maria penteando seu comprido cabelo na varanda, com olhos pequeninos de tanto dormir, e eu estava lá ao lado dela como sempre, neste dia me senti com um desejo louco de ficar ao seu lado a todo instante do meu dia alias em vinte e quatro horas ela iria embora e eu só a veria de novo daqui seis meses, conversamos sobre tudo, escola, garotos, amigas e vontades.
Quando menos espero vem sua mãe Dulce e me faz um convite inesperado.
- Quer passar o resto das férias em casa?
Era época de férias escolar como eu já havia dito e claro eu queria ficar o máximo de tempo possível ao lado da minha paixão de verão. Aceitei sem pensar duas vezes, mais eu ainda precisava da autorização da minha mãe e claro sabia que não seria nada fácil.

(Continua).

terça-feira, 5 de abril de 2011

ÍNDICE.

Prefacio.
Era uma vez.
Primeiro namorado.
Eu a amo!
Contar ou não.
A briga.
Alguns amigos.
Um mês depois.
Quero fugir ir embora.
O reencontro.
Decisão a se tomar.
Primeiro porre.
Viajem.
A raiva de Katherine.
Um tempo.
Declaração de uma espera.
Uma amiga ou um amor.
Drogas.
A festa a fantasia.
Duas semanas depois.
O sexo.
Amor por toda uma vida.
Saudade
Despedida de um amor.
Dia dos namorados.
Aceitar a perda.
Feitiços do grande amor.